quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Poema do Devir

POEMA DO DEVIR

 Um poema
Que transborde
Que borbulhe
Que seja a última gota

Sobre o branco
Síntese de todas as cores
Arco-íris no horizonte
Das letras
Cintilante no cume
Dos versos que rolam
Desde os tempos...

Que fale de amor enquanto dure
Como Camões ou Vinícius
De que tudo vale a pena
Como Fernando, o Pessoa
De Indignação como Castro Alves
Ante  navios  negreiros...


Um poema que responda
De Drummond , a pergunta
E agora José?
Para aonde vamos?
Pasárgada não responde
É um sonho do Bandeira

A rosa de Hiroshima
Continua em explosão
E os galos de João Cabral
Tecendo a teia sonora
Anunciam.......
O apocalipse global!